CUT AL > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUES > APÓS PRESSÃO DO SINDICATO, SUPERINTENDENTE PROMETE MUDANÇAS NO BB
16/02/2012
Dois dias úteis após a manifestação do Sindicato no prédio central do BB - para protestar contra as metas abusivas e o assédio moral contra os funcionários – o superintendente do banco, Eduardo Santana, procurou a diretoria da entidade para conversar e negociar. Em reunião na sede do Seeb-AL, ontem à tarde (14/02), ele se comprometeu a tomar providências contra as pressões e o tratamento autoritário adotado contra os empregados.
O superintendente admitiu que tem a obrigação de melhorar as relações de trabalho e solucionar os problemas denunciados pelo Sindicato. Ele chegou a elogiar a atuação da entidade, desculpando-se pelo fato de o banco não ter resolvido os casos na velocidade de ação que todos esperam. Algumas decisões da Superintendência, prometeu, serão revistas, incluindo as formas como são estipuladas e cobradas as metas.
O presidente do Sindicato, Jairo França, reafirmou que, se a Superintendência não modificar o quadro degradante de trabalho a que estão submetidos os funcionários, manifestações e paralisações serão realizadas em todas as agências do BB. O Sindicato também espera que a GEPES (Gestão de Pessoas) assuma as funções para as quais foi criada no ano passado, dando assistência aos bancários após os assaltos e combatendo o assédio moral dentro da empresa.
“O Sindicato está atento aos compromissos assumidos pelo superintendente e conclama os funcionários a acompanhar o quadro dentro do banco. Qualquer problema, novo ou antigo, deve ser comunicado à entidade, para que possamos agir novamente na defesa de todos”, disse Jairo.
Durante a reunião com Eduardo Santana, o Sindicato voltou a colocar na mesa as situações humilhantes que tem detectado nas agências e ouvido dos funcionários. Citou que alguns gerentes são assediados até com torpedos para que cumpram metas abusivas do banco. “Tem funcionário chorando, adoecendo, e isso não é bom para ninguém. Os bancários da nossa base não podem ser tratados como escravos”, acrescentou Jairo.
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