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Nota de repúdio

25/09/2012

A CUT/AL vem a público manifestar sua solidariedade aos médicos/as do Instituto Médico Legal (IML) e repudiar a postura do governo do Estado, em sua tentativa de perseguir e criminalizar a categoria..

Escrito por: Ascom/CUT

 

A Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT/AL) vem a público manifestar sua solidariedade aos médicos/as do Instituto Médico Legal (IML) e repudiar a postura do governo do Estado, em sua tentativa de perseguir e criminalizar os/as profissionais do órgão, que lutam por melhores condições de trabalho e por um salário digno.

A prisão do presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas, Wellington Galvão, foi um ato arbitrário e que nos remete ao período sombrio da ditadura militar. Se há necessidade de criminalizar alguém, que seja o governo do Estado, que não está cumprindo seu papel institucional de oferecer à população uma saúde pública de qualidade.

A CUT/AL repudia qualquer tentativa de criminalização dos movimentos sindicais em decorrência de sua luta legítima em defesa da categoria.  

Para a Central Sindical, o movimento grevista dos médicos/as peritos/as do IML é ético e justo. O que não é justo nem ético são as estratégias de perseguição adotadas pelo governo do estado, que tem o dever de abrir canais de diálogo com os profissionais em greve, para que haja uma rápida solução para os problemas identificados e não apostar nas práticas antissindicais.

Como foi amplamente noticiado pela imprensa, após uma vistoria no local, o Tribunal de Justiça deu prazo até 31 de dezembro de 2011para o Estado desativar o atual prédio do IML de Maceió por falta de condições de funcionamento. O governo ignorou a ordem judicial e até agora nada foi feito.

Portanto, toda a responsabilidade pela crise do IML é do governo do Estado. Em vez de punir médicos que estão reivindicando direitos básicos, a Justiça deveria exigir do Poder Executivo o cumprimento de suas obrigações para com a população e evitar que muitas pessoas morram à míngua nos corredores dos hospitais e do HGE.

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